Muitas pessoas, por problemas genéticos, distúrbios alimentares ou fatores psicológicos, recorrem à cirurgia bariátrica para se desfazer da obesidade e ganhar qualidade de vida.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (CBCBM), em 2015 foram realizadas mais de 93 mil cirurgias para redução de estômago no país.
O emagrecimento extremo causado pela cirurgia resulta também na perda de proteínas responsáveis pela elasticidade da pele. Como consequência, a aparência pode não estar em conformidade com o tamanho reduzido do corpo, já que a pele que foi severamente estendida não possui mais sustentação.
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Assim, os braços ficam flácidos, os mamilos apontados para baixo, o abdômen estendido nas laterais e na zona inferior das costas, além de nádegas, virilhas e coxas formando bolsas suspensas na pele, devido ao grau elevado de flacidez.
Na maioria dos casos, o tratamento cirúrgico é a última etapa deste processo que tem como objetivo a saúde dos pacientes. Com o peso estabilizado, a equipe médica que realizou a gastroplastia pode avaliar, junto com uma equipe de cirurgia plástica, a necessidade de procedimentos reparadores e estéticos.
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A forma e o tônus da pele são o objetivo final nos procedimentos para reconstrução do corpo nestes casos. De forma geral, a abdominoplastia e a mamoplastia são as cirurgias mais indicadas após o emagrecimento.
Também podem ser associadas a técnicas como dermolipectomia das coxas, braquioplastia e ritidoplastia, realizadas em etapa única ou em momentos diferentes, conforme a avaliação médica e desejo do paciente.
Para alcançar bons resultados e evitar frustrações, o cirurgião deve conversar com o paciente sobre a possibilidade de várias etapas, procedimentos e cicatrizes até que os objetivos desejados sejam atingidos.
Em todos os casos, alimentação balanceada, exercícios físicos, ingestão de água e hidratação da pele são essenciais para manter os resultados das cirurgias e, principalmente, evitar o efeito sanfona.