Dermolipectomia é indicada para abdômen, braços e coxas
dermolipectomia

A dermolipectomia é uma cirurgia que remove o excesso de pele, principalmente em pacientes que emagreceram muitos quilos. Nestes casos, é natural que a pele não consiga se adaptar ao novo peso. Por isso, é comum algumas regiões como abdômen, braços e coxas se tornarem flácidas.

Este é uma cirurgia que vai além das questões estéticas. Sua realização está diretamente ligada à melhora da autoestima e de maior qualidade de vida ao paciente.

Para explicar como o procedimento é feito e suas indicações, apresentamos os três tipos de dermolipectomia: abdominal, braquial e crural.

Dermolipectomia abdominal

A correção do abdômen é indicada para pacientes com sobra de tecido na região da barriga. Este excesso pode surgir também após gravidez, com o envelhecimento ou em decorrência de cirurgias bariátricas.

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O procedimento pode causar perda de peso, que varia de acordo com o volume abdominal de cada pessoa. Porém, seu resultado estético final está relacionado mais à proporção desta região do que aos quilos retirados.

É importante observar que o excesso de gordura em outras regiões ao redor da barriga ainda existirá. Por isso, é aconselhável prosseguir com um tratamento clínico, fisioterápico ou lipoaspiração para complementar a definição do contorno corporal.

SAIBA MAIS: Como é feita a lipoaspiração

 

A cicatriz é horizontal e fica logo acima da região dos pelos pubianos, planejada para ficar escondida pelas roupas íntimas. Seu tamanho é proporcional ao volume corrigido no abdômen. Também é necessário remodelar o umbigo. Ele é cortado e transplantado para nova posição, sem marcas visíveis.

Dermolipectomia de coxa

Também chamada de lifting de coxa, esta cirurgia remove o excedente de pele e gordura na região interna das pernas. Nesta parte do corpo, a derme é mais fina e pouco elástica, por isso mais vulnerável à flacidez. O procedimento dura em média quatro horas e requer até dois dias de internação. Pode ser realizado associado à dermolipectomia abdominal ou à lipoescultura.

No período pós-operatório, é preciso evitar muitos movimentos, principalmente das pernas, para não prejudicar o processo de cicatrização. Esta é uma das orientações médicas mais importantes, já que a incisão fica próxima à virilha e vai até o sulco subglúteo. O tamanho também será proporcional ao volume de pele retirado.

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Nos primeiros meses após a cirurgia, o paciente apresenta certa sensibilidade e inchaço na raiz da coxa. Esta situação regride espontaneamente com o passar do tempo. Neste período, também é indicada a realização de drenagem linfática para otimizar os resultados.

Dermolipectomia de braço

Além das queixas estéticas, pacientes submetidos à braquioplastia ou lifting de braço, podem apresentar problemas funcionais pelo excesso de pele. Esta é uma cirurgia em que também é preciso avaliar a relação custo-benefício. Isto porque a incisão é feita ao longo da parte interna do braço e deixa uma cicatriz relativamente visível.  Em situações mais simples, a remoção epitelial pode ser feita por um corte apenas na axila.

Uma alternativa para quem ainda é jovem, tem braços volumosos, sem flacidez e deseja melhorar a aparência, é a lipoaspiração. No entanto, esta técnica não é indicada para quem tem mais idade, pois ao retirar a gordura deixará a pele sem elasticidade.

SAIBA MAIS: Fisioterapia antes e depois das cirurgias

 

O pós-operatório requer o uso de uma cinta para sustentar os membros superiores por alguns dias. E ainda a aplicação de cremes específicos para amenizar o aspecto da cicatriz.

Raramente estas cirurgias apresentam complicações. Mas, para manter este índice baixo, é preciso que seja realizada atendendo a critérios técnicos e de segurança. Como a escolha de um profissional capacitado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com uma equipe qualificada e dentro de hospitais.  

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