Tabagismo e os prejuízos para as cirurgias

Fumar é um dos principais hábitos que prejudicam a saúde de quem pretende fazer cirurgia plástica. As substâncias do cigarro podem comprometer o organismo de forma que ele não reaja positivamente aos procedimentos. Além de todos os outros malefícios causados pelo tabagismo como o aumento da pressão sanguínea e alteração da frequência cardíaca.

O sistema respiratório é o principal prejudicado pelo tabaco. As mais de quatro mil toxinas presentes nos cigarros levam à redução nos mecanismos de defesa dos pulmões. Situação que, durante a anestesia preparatória para cirurgia plástica, pode dificultar a oxigenação.

O hábito também interfere na oxigenação do corpo pelo sangue e na distribuição de nutrientes responsáveis pela manutenção e regeneração dos tecidos. Como principal efeito colateral, estas situações acarretam em problemas no processo de cicatrização e, consequentemente, em necrose do tecido epitelial, principalmente em procedimentos que exigem grandes descolamentos da pele como abdominoplastia, lifting facial e mamoplastia. Sem falar na ocorrência de infecções, manchas, rompimento da sutura e queloides.

Ou seja, os riscos durante e após uma intervenção cirúrgica são bem maiores para fumantes. O cigarro afeta a microcirculação, dificulta a cicatrização da pele, compromete a função cardiovascular e pulmonar. Para evitar possíveis complicações, a recomendação médica, caso a pessoa não consiga largar o hábito por definitivo, é que, no mínimo, 30 dias antes e 30 dias depois de uma cirurgia plástica o paciente pare de fumar.

Outro dado preocupante é que, atualmente, o tabagismo está entre os principais fatores de risco para a morte precoce em pessoas no mundo todo. De acordo com o Ministério da Saúde, a população brasileira tem 10,8% de fumantes.

Então, que tal aproveitar para iniciar uma vida mais saudável e eliminar de vez o cigarro do seu dia a dia?

 

Imagens: Freepik

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