O verão chegou, e os efeitos nocivos do sol devem ser combatidos o tempo todo, mais do que nunca. É nesta estação que os cuidados com nossa pele precisam ser redobrados. A exposição aos raios solares, quando feita sem precaução, pode estimular o aparecimento de câncer de pele.

A impactante notícia deste diagnóstico, muitas vezes, vem acompanhada por informações sobre tratamentos e possíveis cirurgias. Alguns tipos, quando atingem estágios avançados exigem a indicação de cirurgia estética e reparadora que deve ser realizada por um cirurgião plástico qualificado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Contar com a orientação deste profissional contribui para que o paciente compreenda a possibilidade de cicatrizes ou desfiguração após o procedimento, bem como o cuidado para que sua saúde preservada, resultando no mínimo de sequelas para que não haja recidiva.

Além da remoção das lesões cancerígenas, o tratamento para o câncer de pele é feito sempre buscando manter a saúde e a aparência do paciente. Assim como a maioria das cirurgias, as cicatrizes são inevitáveis, mas o cirurgião fará o possível para que não sejam percebidas mudanças radicais.

Conforme o tipo, o tamanho e a posição da lesão, durante o procedimento podem ser adotadas várias maneiras de remoção do câncer e o profissional estará sempre atento para que a aparência possa ser restaurada.

Para a cirurgia, podem ser aplicados sedativos intravenosos ou anestesia geral. A remoção da lesão, na maioria dos casos, é simples, feita por excisão. Mas casos em que as células cancerígenas cobrem uma região grande, pode ser necessário remover uma quantidade maior de tecido, até que não haja indícios da doença.

Nestas situações, a reconstrução é feita com retalho local. Uma parte de tecido saudável é reposicionada sobre a ferida e a sutura acompanha os vincos e as curvas naturais da anatomia para que percepção da cicatriz seja minimizada.

Enxertos também podem servir para reconstruir a área afetada. Uma porção de pele saudável é retirada de outra região do corpo e transferida para o local da cirurgia.

É importante observar a escolha de um cirurgião capacitado para que o resultado cosmético e funcional seja alcançado com o mínimo de intervenções possíveis. Além disso, o paciente também deve ser informado que, em casos de enxertos de pele, existe o risco adicional de uma nova cirurgia, caso o primeiro seja rejeitado pelo organismo.

Pacientes já diagnosticados com câncer de pele, mesmo após tratados, devem manter o cuidado com a saúde, pois apresentam maior risco de desenvolver a doença que o restante da população. Estar atento ao aparecimento de manchas e sinais pelo corpo, fazer o autoexame de lesões suspeitas e manter o acompanhamento com seu médico aumentam as chances de cura caso a doença reapareça.

Com a instituição da campanha Dezembro Laranja, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) chama a atenção para o câncer de pele, considerado o mais frequente em todas as populações.

Somente para este ano, a instituição estima que 175.760 novos casos sejam diagnosticados. Mais informações sobre prevenção, sintomas e tratamentos em http://www.controleosol.com.br/.