Cinco dúvidas sobre queloides

Ferimentos ou processos cirúrgicos resultam no aparecimento de cicatrizes na pele. Predisposições do organismo como características genéticas ou tom da cútis também podem interferir no processo de cicatrização e provocar marcas acentuadas como queloides e cicatrizes hipertróficas.

A seguir, apresentamos as dúvidas mais comuns sobre queloides.

1 – Qual a diferença entre queloide e cicatriz hipertrófica?

Queloides surgem em áreas onde há produção excessiva de colágeno. São marcas elevadas na pele, que ultrapassam os limites da cicatriz. Têm aparência escurecida e podem ser dolorosas, apresentar pruridos e ardência ou enrugar.

A cicatriz hipertrófica é uma marca aumentada ou alargada, de formato plano e que não invade o tecido em sua volta. É formada por aglomerados espessos de tecido cicatricial. Não dói, mas pode ser desconfortável. Com o passar do tempo pode regredir ou se tornar maior. Sua aparência varia de tons mais claros aos mais escuros.

2 – Existe predisposição para o aparecimento de queloide?

Sim, principalmente as características genéticas. Pessoas negras e asiáticas estão mais vulneráveis ao aparecimento de queloides.

3 – Queloides aparecem com mais frequência em alguma região do corpo?

Podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas se desenvolvem com maior frequência em áreas onde há pouco tecido subjacente de gordura como orelhas, pescoço, face, peito e ombros.

4 – Quais os tratamentos para retirada de queloide?

O mais indicado são aplicações de corticoide, sessões de betaterapia ou tiras de silicone que possuem uso controlado. A escolha pela melhor técnica depende de avaliação médica. Em alguns casos também pode ser indicada a realização de cirurgias para minimizar a marca.

5 – Queloide pode voltar a aparecer?

Mesmo depois de tratada, em alguns casos, a lesão pode aparecer novamente. Por isso é importante manter o acompanhamento da região de onde foi retirado o queloide e retornar ao médico se houver qualquer alteração.

De forma geral, o aparecimento de alterações no processo de cicatrização depende do organismo de cada pessoa. Somente um especialista, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) pode avaliar cada caso e indicar o melhor tratamento.

MAIS
POSTAGENS