A eficácia de uma cirurgia plástica, estética ou reparadora, conta com vários aspectos que vão além do planejamento. A preparação física e psicológica do paciente e a busca por um profissional qualificado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são fundamentais para que todas as informações sejam repassadas e a pessoa esteja ciente e realista quanto às reações do seu corpo e o resultado final.
Para a cirurgia plástica também é fundamental que equipes multidisciplinares atuem juntas para alcançar os melhores resultados. Desta forma, o fisioterapeuta auxilia o cirurgião plástico ao orientar e indicar procedimentos que contribuem para minimizar os desconfortos e otimizar os resultados da cirurgia.
Entre as técnicas fisioterápicas associadas à cirurgia plástica está a fisioterapia dermato-funcional. Com ela, é possível manter a integridade da pele e promover sua recuperação e funcionalidade tanto no período que antecede a cirurgia quanto no restabelecimento do paciente.
Recursos como a drenagem linfática são realizados no pré-operatório e auxiliam na prevenção de edemas, na desintoxicação do organismo e no descongestionamento de vasos e tecidos. Nesta etapa, também são aplicadas técnicas para auxiliar na melhora do aspecto da pele, bem como hidratantes que potencializam o restabelecimento do tecido cutâneo e preservam suas propriedades elásticas.
No pós-operatório, a plena recuperação do paciente também conta com a fisioterapia. Ela permite, por exemplo, acelerar a recuperação cutânea, prevenir o aparecimento de cicatrizes hipertróficas e ainda aliviar as contraturas musculares.
Após as cirurgias, a tendência é que nosso corpo retenha líquido em quantidade superior ao que o organismo consegue drenar. Nesta etapa, a drenagem linfática também é uma poderosa aliada de médicos e pacientes, pois contribui com a circulação sanguínea, auxilia na remoção de hematomas e inchaços. É indicada principalmente a pessoas que passaram por lipoaspiração e abdominoplastia.
Em todos os casos, tanto no pré quanto no pós-operatório não há uma regra única a seguir. Os procedimentos fisioterápicos dependem de como cada organismo reage e como processa o reparo tecidual. Com a atuação em conjunto do cirurgião plástico e do fisioterapeuta, é possível avaliar cada situação e indicar o melhor tratamento para que a recuperação seja otimizada.