Cicatriz e queloide: quais as diferenças?

Uma das grandes dúvidas de quem se submete a procedimentos cirúrgicos é em relação à cicatriz.

Seja por uma predisposição do organismo, devido a suas características genéticas, ou ainda pelo tom de pele, nem todas as pessoas apresentam as mesmas condições de cicatrização e, após a intervenção cirúrgica, podem apresentar queloides ou cicatrizes hipertróficas.

É necessário entender que nem toda cicatriz que se apresenta diferente do esperado é considerado um queloide.

Queloides são marcas elevadas da pele, que ultrapassam os limites da cicatriz inicial, com aparência escurecida em tons de roxo ou vermelho e que podem causar desconforto, dor ou ardência.

queloide

Essa marca se forma devido à produção excessiva de colágeno, o que faz que a cicatriz, ao invés de ficar plana, tenha aparência elevada. Seu aparecimento tem forte ligação com predisposição genética, sendo mais comum em pessoas negras e asiáticas.

Quando surgem, é necessário tratamento para que regridam. Podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas se desenvolvem comumente em áreas onde há pouco tecido subjacente de gordura, como nas orelhas, pescoço, face, peito e ombros.

Já a cicatriz hipertrófica, apesar de muito confundida com queloide, é uma marca aumentada ou alargada, de formato plano e que não invade o tecido em sua volta. Não é dolorida, mas pode ser desconfortável e, em alguns casos, pode regredir com o tempo ou se tornar maior. Sua aparência pode variar de tons mais claros aos mais escuros.

cicatriz hipertrófica

Para os dois casos existem tratamentos.

Para o queloide, o mais indicado é a betaterapia, específica para esse tipo de marca. Mas é necessário avaliar a localização e, em alguns casos, algumas cirurgias podem ser indicadas para minimizar o problema, mas nem sempre é possível eliminá-lo.

Placas de silicone, cremes e fitas com derivados de corticoides são usados para o tratamento da cicatriz hipertrófica.

O aparecimento dessas alterações vai depender do organismo de cada pessoa e somente um especialista poderá avaliar qual o procedimento necessário tanto para a prevenção quanto para o tratamento.

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