As mamas reduzidas passam por vários períodos evolutivos:
Período imediato: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem melhora no aspecto, sua forma ainda está aquém do resultado planejado.
Período mediato: Vai do 30º dia até o 8º mês. A mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Não são raros neste período insensibilidade ou hipersensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de inchaço da mama. A forma ainda está aquém da definitiva.
Período tardio: Vai do 8º ao 18º mês. É quando a mama atinge seu aspecto definitivo (forma, consistência, volume, sensibilidade). É nesta fase que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. O grau de elasticidade da pele das mamas bem como o volume conseguido têm grande importância no resultado final. O equilíbrio entre os dois varia de caso para caso.
Em geral, o pós-operatório não é doloroso, desde que se obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, esforços e demais cuidados nos primeiros dias.
Dependendo da técnica empregada, podem-se ter variações quanto às cicatrizes. Normalmente existem vários tipos de cicatrizes, dependendo do tipo da mama a ser operada. O cirurgião poderá propor cicatriz em “L”, em “I”, “periareolar” ou cicatrizes situadas em forma de “T” invertido, na parte inferior da mama. Aquela situada em torno da aréola fica bastante disfarçada pela própria condição de transição de cor entre a aréola e a pele normal.
Assim sendo, desde os primeiros dias de pós-operatório podem ser usadas blusas decotadas, pois as cicatrizes ficam escondidas. Com o decorrer do tempo, as cicatrizes ficam bastante disfarçadas, chegando à quase invisibilidade em certos casos.